Red-winged – Aprosmictus e. erythropterus

Red-winged – Aprosmictus e. erythropterus

Aprosmictus e. erythropterus (Gmelin 1788)

Inglês: Red-winged Parrot
Português: Red-winged

Distribuição: Leste da Austrália.

Descrição: Sua plumagem em geral é de um verde bem vivo, atrás da cabeça e da nuca são ligeiramente tingidas de azul, as penas do ombro e a parte mais alta das costas são pretas, tornando-se verde escuro nas penas maiores do ombro, a parte mais baixa das costas e a anca são azuis, as penas primárias, as medianas e as secundárias são vermelhas, o resto da asa é verde, a dobra da asa é verde claro, as penas da parte de cima do rabo são verdes com as pontas amarelas, as penas do lado inferior são cinzas escuras com as pontas brancas amareladas, seu bico é laranja com a ponta amarelada, sua íris é laranja e seus pés são cinzas.

Comprimento: 32 cm e de asa 183 a 208 mm.

Sub-espécies



Aprosmictus e. coccineopterus

Aprosmictus e. coccineopterus
(Gould 1865)

Inglês: New Guinea Red-winged Parrot
Português: Red-winged

Distribuição: Áreas litorais ao sul da Nova Guiné, norte da Austrália e algumas ilhas próximas da praia.

Descrição: Semelhante a erythropterus, mas à parte de cima e atrás da cabeça são fortemente tingidas com azul, as penas das costas e dos ombros são tingidas com verde, sua plumagem é geralmente mais clara e é ligeiramente menor em tamanho.

Comprimento: 30 cm e de asa 175 a 199 mm.

Nota: A subespécie antigamente descrita como Aprosmictus e. papua, não é reconhecida.

Hábitat: Florestas abertas de eucalipto, árvores ao longo de cursos d’água, regiões semi-áridas com acácias e plantações de casuarina ao longo de cumes rochosos. Regularmente visitam áreas em crescimento de grãos.

Status: De um modo geral é comum, chega a ser numeroso em algumas localidades.

Hábitos: Andam aos pares ou grupos pequenos de família, ocasionalmente fora da época de criação podem ser vistos grupos de até 20 pássaros. Em abril na Nova Guiné várias centenas de pássaros formam bandos para a migração sazonal. Costuma ser cauteloso e difícil de se observar, quando transtornado voa guinchando ruidosamente para outra parte da floresta. Ocasionalmente pode ser visto em bandos com Platycercus adscitus e Barnardius barnardi. Vive normalmente nas árvores e só vai ao solo para beber, seu vôo é bem característico, pois é flutuante, ligeiramente irregular e com batidas fortes de asa. Seu grito que se repete três a quatro vezes durante o vôo, tem um som metálico e é bem alto.

Características: Os Red Wingeds que tem elegantes proporções e maravilhosas cores, pertencem à subfamília Aprosmictus, a qual faz parte da família dos Psitacídeos. Eles compreendem 02 espécies dentro de aproximadamente 04 subespécies.

Costumam ser quietos, mas na primavera e no outono ficam mais barulhentos, são bastantes ativos e fortes, gostam de tomar banho e muito raramente roem madeira, mas mesmo assim é importante ter sempre galhos verdes no recinto. Tem tendência a obesidade, logo é importante uma dieta balanceada.

Dimorfismo: As fêmeas quase não tem vermelho e nem preto, que é abundante nos machos.

Dieta natural: Comem frutas, bagas, brotos, nozes, sementes, vegetais, flores, néctar, insetos e suas larvas.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de cenoura, amendoim, maçã, jiló e milho verde.

Período de reprodução: De agosto a novembro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente, o casal deve ser harmonioso. A melhor maneira de se obter isso é juntá-los quando ainda filhotes. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro e sem nenhuma espécie semelhante em viveiros vizinhos, para que se obtenha bons resultados. Os machos podem ser agressivos com as fêmeas neste período e muitas das vezes precisam ser retirados do recinto. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer, mas o macho se mantém bem próximo ao ninho. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 02 a 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 03 a 06, que poderão estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano, mas é raro. Ovo mede aproximadamente 31,5 x 25,9 mm.

Ninhos: Na natureza preferem árvores de eucalipto ao longo de cursos de água e o ninho costuma ser muito fundo chegando às vezes a 10 m. Aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições e costumam forrá-los com pedaços pequenos de madeira que estejam se deteriorando. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.

Tempo de incubação: 21 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 45 a 50%.

Filhotes: Os filhotes são semelhantes às fêmeas adultas, mas a íris é escura. A plumagem de adulto é adquirida aos 18 meses. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e consequentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Para que fique manso (pet), é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas como essas aves odeiam áreas claras e abertas, eles deverão ser bem grandes e bem arborizados para que se tenha um ambiente semelhante a do interior de florestas. Os poleiros devem ser grossos para desgaste das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 07 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.



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