King Parrot – Alisterus s. scapularis

King Parrot – Alisterus s. scapularis

Alisterus s. scapularis
(Lichtenstein 1818)

Inglês: Australian King Parrot
Português: King Parrot

Distribuição: Leste da Austrália desde a parte mais ao sul do norte de Victoria até o norte de Queensland.

Descrição: Sua plumagem em geral é vermelha, possui uma faixa azul estreita na nuca, as costas e as asas são verdes, tem uma listra de cor verde clara no meio da asa, a anca e a região mais alta coberta pelo rabo são azuis, as penas centrais do rabo são pretas, as penas laterais são pretas esverdeadas, a parte superior do bico é vermelha com a ponta preta, enquanto a debaixo é completamente preta, sua íris é amarela e seus pés são cinzas.

Comprimento: 42 cm e de asa 205 a 233 mm.

Sub-espécies



Alisterus s. minor

Alisterus s. minor
(Mathews 1911)

Inglês: Smaller Australian King Parrot
Português: King Parrot Minor

Distribuição: Nordeste de Queensland.

Descrição: Semelhante a scapularis, mas bem menor.

Comprimento: 38 cm e de asa 185 a 203 mm.

Mutação Amarela

Hábitat: Florestas densas, florestas tropicais, bosques de eucalipto, áreas de floresta abertas a 1.650m, fora do período de criação é achado em áreas cultivadas, parques, jardins e pomares, ocasionalmente também em subúrbios.

Status: Comum na maior parte da área de sua distribuição, recentemente está sendo menos comum em algumas localidades, particularmente onde o eucalipto foi substituído pelas coníferas.

Hábitos: Normalmente em pares ou grupos pequenos. Os filhotes no outono se juntam em bandos de até 30 pássaros. Bastante cauteloso, se alimenta no chão, frequentemente estão misturados com a Platycercus elegans ou as Cacatuas Gangue-gangue (Callocephalon fimbriatum), descansam em árvores durante as horas quentes do meio dia. Em algumas ocasiões filhotes e pássaros que não ainda não criam fazem migrações. Seu vôo é direto com batidas rítmicas de asas, acompanhado por gritos contínuos, seu chamado de alarme é rouco e metálico.

Características: Os King Parrots que tem elegantes proporções e maravilhosas cores, pertencem à subfamília Alisterus, a qual faz parte da família dos Psitacídeos. Eles compreendem 03 espécies dentro de aproximadamente 11 subespécies.
Pouco barulhentos e fortes, tendem a ficar estáticos em gaiolas pequenas, mas rapidamente se aclimatam. Para a reprodução, os casais devem ser apresentados de preferência quando ainda filhotes, pois é frequente os adultos não serem compatíveis, raramente são agressivos com outras espécies, não são destruidores e frequentemente estão no chão.

Dimorfismo: As fêmeas tem cabeça e o peito verde, não possuem a listra de cor verde clara no meio da asa e o bico é marrom.

Dieta natural: Comem frutas, bagas, brotos, nozes, sementes de grama, vegetais, flores, néctar, insetos e suas larvas, frequentemente causam um dano considerável para plantações de milho e pomares.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de cenoura, amendoim, maçã, jiló e milho verde, chegam a comer ração de faisão.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente, porém o casal deve ser harmonioso. A melhor maneira de se obter isso é juntá-los quando ainda filhotes. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro, pois embora não agridam outras aves, obtêm-se melhores resultados. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer, mas o macho se mantém bem próximo ao ninho. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 02 a 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 05, ocasionalmente até 07 ovos, que poderão estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 32,8 x 26,8 mm.

Ninhos: Na natureza fazem seus ninhos em buracos de árvores ou galhos grandes de árvores mortas, muitas vezes a vários metros profundidade e os forram com minúsculos pedaços de madeira que estejam se deteriorando. Em cativeiro, os em formato de (L) são os mais recomendáveis, porque evita que a fêmea ao descer se jogue em cima dos filhotes, mas também podem ser usados troncos de árvores ocas e caixas de madeira. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.

Tempo de incubação: 20 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 45 a 50%.

Filhotes: Os filhotes são semelhantes às fêmeas adultas. Eles têm o bico amarelado e a íris escura. As fêmeas jovens têm menos vermelho na parte mais baixa do peito e abdômen. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e consequentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1 x 1,2 x 3 m. Os poleiros devem ser grossos para desgaste das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 07 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.



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