Intermédia – Psittacula intermedia

Intermédia – Psittacula intermedia

Psittacula intermedia
(Rothschild 1895)

Inglês: Intermediate Parakeet
Português: Intermédia

Distribuição: Desconhecida. Acredita-se que seja em algumas regiões do Himalaia no norte da Índia.

Descrição: Sua plumagem em geral é verde, o peito, o abdômen e a região coberta pelo rabo são verdes amareladas, a cabeça é cinza, delimitada por uma faixa preta larga que começa nas bochechas tornando-se estreita na nuca, a testa, a região das narinas e a região ocular são rosas, a nuca tem uma leve cor verde azulada, possui uma mancha vermelha escura na parte externa das asas, debaixo das asas é verde azulado, à parte de cima das penas do rabo é roxa com as pontas brancas amareladas e a debaixo é amarela, o bico é avermelhado com a ponta amarelada, sua íris é branca amarelada e os pés são cinzas.

Comprimento: 36 cm e de asa 151 a 160 mm.

Hábitat: Provavelmente florestas entre 650 m e 3.800 m, em algumas localidades também pode ser visto a 250 m, frequentam terrenos arborizados abertos, áreas cultivadas com árvores altas, florestas secundárias.

Status: Desconhecido.

Hábitos: Andam em grupos pequenos de 04 a 06 pássaros fora da estação de reprodução, ao entardecer se reúnem em bandos maiores. Em algumas regiões fazem migração sazonal entre alturas, no inverno costumam ir para áreas mais baixas, muitas das vezes em algumas localidades estão juntos com a Psittacula cyanocephala, Psittacula himalayana e a Psittacula krameri, seu vôo é rápido e reto.

Características: Este periquito asiático de elegantes proporções e bonitas cores faz parte da família das psittaculas. A Psittacula intermedia é considerada por muitos autores como um híbrido de Psittacula himalayana e Psittacula cyanocephala. Porém já foi provado que híbridos entre estas duas subespécies diferem consideravelmente da Psittacula intermedia. Os espécimes capturados na planície do estado de Uttar Pradesh na Índia foram descritos em literatura como Psittacula intermedia, mas provavelmente não pertencem a esta subespécie.

Híbrido de Psittacula cyanocephala com Psittacula himalayana.

Dimorfismo: As fêmeas, diferente dos machos que possuem a cabeça colorida, têm a cabeça cinza azulada, não possuem a mancha vermelha nas asas.

Dieta natural: Provavelmente sementes, frutas (figos, goiabas, etc…), flores, particularmente de Salmalia, Butea e Bassia, pólen e brotos de folhas.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos, etc…), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (maçã, kiwi, laranja), a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal, gostam muito de repolho, jiló e milho verde.

Período de reprodução: Desconhecido.

Reprodução: Desconhecida.

Amadurecimento sexual: Provavelmente 02 a 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 20 e 30 anos e que consiga reproduzir até os 15 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Provavelmente fazem postura de 04 a 05 ovos, que poderão estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, possivelmente podem fazer até duas posturas por ano. Ovo deve medir 25.0 x 21.0 mm.

Ninhos: Provavelmente aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições. Na natureza devem fazer seus ninhos em buracos de árvores. Troncos de árvores ocas, caixas de madeira são os mais utilizados em cativeiro. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.

Tempo de incubação: Provavelmente 23 dias.

Temperatura de incubação: Provavelmente 37,5º C.

Umidade: Provavelmente 45 a 50%.

Filhotes: Provavelmente os filhotes devem se assemelhar às fêmeas. Devem sair do ninho após 06 a 07 semanas e depois devem levar um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais.

Viveiros: Assegure temperatura constante (quente) e que o mesmo seja bastante claro. Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1 x 1,2 x 2 m, porém podem também ser criados em gaiolas. Os poleiros devem ser grossos para poderem ser desgastados. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 05 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.



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