Amboina – Alisterus a. amboinensis

Amboina – Alisterus a. amboinensis

Alisterus a. amboinensis
(Linné 1766)

Inglês:  Amboina King Parrot
Português: Amboina

Distribuição: Amboina e Ilhas Ceram, Indonésia.

Descrição: Sua plumagem em geral é vermelha, a dobra da asa, a parte mais alta da asa, a nuca, as costas, a anca, a parte mais alta da parte de cima do rabo e a região coberta pelas asas são azuis violeta, o restante da asa é verde, a região coberta pelas penas do rabo é vermelha com um bordo preto nas penas, a parte de cima das penas do rabo são azuis violeta escuro e que em algumas partes torna-se negros, o lado inferior é preto acinzentado com um bordo rosa largo na parte interna de três penas laterais, o círculo ao redor dos olhos é cinza escuro, a parte superior do bico é laranja com um bordo enegrecido no encontro com a parte inferior que é negra, sua íris é laranja e seus pés são cinzas.

Comprimento: 35 cm e de asa 200 a 215 mm.

Sub-espécies



Alisterus a. sulaensis

Alisterus a. sulaensis
(Reichenow 1881) 

Inglês: Sula Island King Parrot
Português: Amboina sulaensis

Distribuição: Ilhas Sula, Indonésia.

Descrição: Semelhante a amboinensis, mas com uma faixa verde variável cruzando o azul das costas e as penas do rabo não tem o bordo rosa claro.

Comprimento: 34 cm e de asa 187 a 197 mm.



Alisterus a. versicolor

Alisterus a. versicolor Neumann
(1939)

Inglês:  Peleng Island King Parrot
Português:  Amboina versicolor

Distribuição: Ilhas Peleng , Indonésia.

Descrição:  Semelhante a amboinensis, mas as penas do rabo não têm o bordo rosa claro. O rabo não é maior que 190 mm enquanto a amboinensis é sempre maior que 200 mm e é notavelmente menor em tamanho.

Comprimento: 33 cm e de asa 174 a 205 mm.



Alisterus a. buruensis

Alisterus a. buruensis
(Salvadori 1876)

Inglês: Buru Island King Parrot
Português: Amboina buruensis

Distribuição: Ilha Buru, Indonésia.

Descrição:  Semelhante a amboinensis, mas com uma faixa verde variável cruzando o azul das costas, as penas laterais do rabo tem um bordo largo cor-de-rosa claro nas pontas e o bico é completamente preto.

Comprimento: 36 cm e de asa 203 a 228 mm.



Alisterus a. hypophonius

Alisterus a. hypophonius
(S. Müller 1843)

Inglês:  Halmahera King Parrot
Português: Amboina hypophonius

Distribuição: Ilha Halmahera, Indonésia.

Descrição:  Semelhante a amboinensis, mas as penas do rabo não têm o bordo rosa claro, as asas são inteiramente azuis escuras e é menor em tamanho.

Comprimento: 34 cm e de asa 186 a 201 mm.



Alisterus a. dorsalis

Alisterus a. dorsalis
(Quoy und Gaimard 1830)

Inglês: Salawati King Parrot
Português: Amboina dorsalis

Distribuição: Oeste das ilhas Papuan, incluindo Salawati, Waigeu, Gemien, Batanta e noroeste do leste da Nova Guiné desde as montanhas Weyland até o oeste de Irian, Indonésia.

Descrição: Semelhante a amboinensis, mas as penas do rabo não têm o bordo rosa claro, a plumagem vermelha é ligeiramente mais escura e notavelmente menor em tamanho.

Comprimento: 33 cm e de asa 175 a 193 mm.

Hábitat: Florestas, principalmente de planícies e montanhas pequenas, mas também a 1.450m.

Status: Não é comum, está em perigo em algumas localidades pela captura para o comércio.

Hábitos: Normalmente são vistos isoladamente ou em pares. Costumam ser imperceptíveis, sendo notados principalmente ao saírem voando e guinchando. Preferem os galhos médios ou os mais baixos das árvores ou arbustos. Bastante quietos durante a alimentação, seu vôo é direto e com batidas rítmicas fortes de asa.

Características: As amboinas que tem elegantes proporções e maravilhosas cores, pertencem à subfamília Alisterus, a qual faz parte da família dos Psitacídeos. Eles compreendem 03 espécies dentro de aproximadamente 11 subespécies.
Pouco barulhentos, bastante agradáveis, não são destruidores, mas são bastante sensíveis durante a aclimatação. Tendem a ficar estáticos em gaiolas pequenas, mas rapidamente se aclimatam. Para a reprodução, os casais devem ser apresentados de preferência quando ainda filhotes, pois é frequente os adultos não serem compatíveis, raramente são agressivos com outras espécies, não são destruidores e frequentemente estão no chão.

Dimorfismo: Não existe, podem apenas ser distinguidos pelo exame de DNA.

Dieta natural: Comem frutas, bagas, brotos, nozes, sementes de grama, vegetais, flores, néctar, insetos e suas larvas, frequentemente causam um dano considerável para plantações de milho e pomares.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, girassol e aveia em pequenas quantidades, milho alvo de diversos tipos e etc.), porém é importante para uma alimentação balanceada que também comam verduras, legumes e frutas (a maçã em especial é de suma importância para a lubrificação do trato intestinal), gostam muito de cenoura, amendoim, maçã, jiló e milho verde.

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal.

Reprodução: É alcançada regularmente em pequenos números, porém o casal deve ser harmonioso. A melhor maneira de se obter isso é juntá-los quando ainda filhotes. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro, pois embora não agridam outras aves, obtêm-se melhores resultados. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. A fêmea durante o período reprodutivo costuma ser muito agressiva com o macho (muitas das vezes é necessário até retirá-lo do recinto) e só ela choca, deixando o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer, mas o macho se mantém bem próximo ao ninho. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: 02 a 03 anos.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 30 e 40 anos e que consiga reproduzir até os 25 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 02 a 03 ovos, que poderão estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 33,4 x 26,1 mm.

Ninhos: Na natureza fazem seus ninhos em buracos de árvores ou galhos grandes de árvores mortas, muitas vezes a vários metros profundidade e os forram com minúsculos pedaços de madeira que estejam se deteriorando. Em cativeiro, os em formato de (L) são os mais recomendáveis, porque evita que a fêmea ao descer se jogue em cima dos filhotes, mas também podem ser usados troncos de árvores ocas e caixas de madeira. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.

Tempo de incubação: 21 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 45 a 50%.

Filhotes: Os filhotes tem verde nas costas, o círculo ao redor dos olhos é branco e sua íris é escura. A plumagem de adulto é atingida aos 12 meses. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e consequentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1 x 1,2 x 3 m. Os poleiros devem ser grossos para desgaste das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 07 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.



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