Red-rumped – Psephotus h. haematonotus

Red-rumped – Psephotus h. haematonotus

Psephotus h. haematonotus (Gould 1838)

Inglês: Red-rumped Parrot
Português: Red-rumped

Macho

Fêmea

Distribuição: Sudeste da Austrália, com exceção da área do Riacho de Cooper. Nordeste do sul da Austrália e sudoeste Queensland.

Descrição: Sua cabeça é verde, a testa e a parte mais baixa das bochechas são azuladas, o peito é verde amarelado, o abdômen é amarelo bem forte, a região coberta pelo rabo é branca, a nuca e as costas são verdes azuladas e um pouco foscas, as asas são verdes azuladas, a dobra da asa e as penas primárias são azuis violeta, a parte mais baixa das costas é vermelha, as penas medianas da parte de cima do rabo são verdes com nuances em bronze e as pontas são pretas azuladas, as penas laterais são verdes azuladas com as pontas brancas, o lado inferior é azul bem claro, o bico é negro, o círculo ao redor dos olhos é estreito e cinza, sua íris é marrom escuro e os pés cinzas.

Comprimento: 27 cm.

Sub-espécies



Psephotus h. caeruleus

Psephotus h. caeruleus (Condon 1941)

Inglês: Paler Red-rumped Parrot
Português: Red-rumped

Distribuição: Parte da área do Riacho de Cooper, nordeste do sul da Austrália, e sudoeste de Queensland.

Descrição: Semelhante ao haematonotus, mas a plumagem é geralmente muito mais clara e mais azulada, as costas e a nuca são azuis esverdeadas claras, a parte mais baixa das costas é vermelha alaranjada clara, as penas medianas do rabo tem marcações azuis claras e é menor em tamanho.

Comprimento: 25 cm.

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Hábitat: Bosques abertos, pomares, vegetação de Mallee, savanas de grama com árvores, áreas cultivadas e pastagens com árvores, assim como também árvores ao longo de cursos d’água a 1.100 m. É regularmente observado em parques e jardins.

Status: Comum a numeroso. Parece ter estendido sua área de distribuição em recentes décadas.

Hábitos: Normalmente vivem em pares ou grupos pequenos, são regularmente observados no chão, se alimentando ou descansando em postes de luz ou de cerca, bandos de 100 ou mais pássaros podem ser vistos no inverno, durante a estação de criação os machos se reúnem. Os banhos passam várias horas do dia no chão, preferem se alimentar na sombra de árvores grandes e os casais costumam ficar juntos. São facilmente distinguidos durante o vôo, mas no chão ficam bem camuflados. Podem ser achados próximos assentamentos humanos e fazendas se alimentando de grãos caídos. Visitam poças d’água de qualquer tipo logo ao amanhecer e em seguida voam para se alimentar, descansam durante as horas quentes do meio-dia no interior das árvores e arbustos, não são muito cautelosos quando estão no chão e por isso costumam ser vítimas bastante frequentes de gatos e aves de rapina, sedentários, seu vôo é bastante alto, ligeiramente ondulante, rápido e direto, sua chamada de contato é um assobio estridente, canta quando está descansando, grita estridentemente ao defender o ninho.

Características: Este periquito australiano de elegantes proporções e belas cores faz parte da espécie dos Psephotus. São aves pacatas, mas bastante ativas, com som melódico e são bem fortes depois de aclimatados. Frequentam bastante o chão dos viveiros e adoram banho não só de água como também de areia, gostam de mastigar fruteiras e galhos de salgueiros. Podem ser mantidos com outros pássaros fora do período de criação. Uma das características marcantes deste pássaro é que são considerados uns dos melhores pais adotivos, chegam a chocar ovos até bem maiores que os seus.

Dimorfismo: As fêmeas são verdes acinzentadas, à parte de cima da cabeça, as costas e as asas são verdes azeitona, a dobra da asa, as penas primárias e a região coberta pelas asas são azuis violeta, a parte mais baixa das costas e a parte mais alta da região coberta pelo rabo são verdes, a região coberta pelo rabo é azul esbranquiçado e o bico é cinza.

Dieta natural: Seu alimento principal são as sementes de grama que são comidos no chão, mas também comem sementes de várias árvores e arbustos, além de alguns vegetais, ocasionalmente também frutas, baga, brotos, flores, néctar, insetos e suas larvas. Regularmente comem minúsculas pedras e areia para ajudar na digestão.

Alimentação: Basicamente sementes (alpiste, aveia, trigo, pouco girassol, milho alvo de diversos tipos e etc.), mas também comem verduras (espinafre), legumes (especialmente cenoura) e frutas (especialmente maçã).

Período de reprodução: De agosto a janeiro, sendo setembro o mês principal. Em algumas áreas é dependente de chuva.

Reprodução: É regularmente alcançado, não é difícil. Em exibição de namoro os machos voam ao redor da fêmea, vão para o poleiro antes dela e ficam com asas ligeiramente abertas, as penas do peito ficam arrepiadas e as penas da cabeça se elevam formando uma pequena crista, movem então a cabeça de cima para baixo e de baixo para cima, o rabo fica esparramado, mantém uma conversação contínua e depois trocam alimento mutuamente. Só a fêmea choca, sai do ninho várias vezes para ser alimentada pelo macho, que está normalmente em algum galho próximo e então volta para o ninho. Deve ser mantido apenas um casal por viveiro, pois embora possam viver bem com outras aves fora do período reprodutivo, costumam ser agressivas com as de sua espécie, principalmente quando estão aninhando ou com filhotes. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filhote logo após a eclosão, ou não saberem alimentá-lo. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender. Só a fêmea choca, deixa o ninho apenas para se alimentar ou ser alimentada pelo macho em breves períodos na manhã e ao entardecer. Importante variar bastante a alimentação para que os filhotes tenham um bom crescimento.

Amadurecimento sexual: As fêmeas amadurecem no 01 ano e os machos normalmente no 02 ano.

Idade reprodutiva: Acredita-se que possa viver em cativeiro, com os devidos cuidados entre 15 e 20 anos e que consiga reproduzir até os 12 anos ou mais.

Quantidade de ovos: Postura de 04 a 08 ovos, normalmente 05, ocasionalmente podem estar infecundos ou os filhotes morrerem dentro do ovo, podem fazer até duas posturas por ano. Ovo mede 23.5 x 19.2 mm.

Ninhos: Na natureza ambos os sexos trabalham na construção do ninho, são feitos normalmente em buracos de árvores de eucalipto ou tocos de árvores mortas próximo a cursos d’água, a baixa altura, mas também são achados em locais de ninhos velhos de outros pássaros, em postes de cerca, em bancos de areia ou rachas em paredes de casas e são forrados com pequenos pedaços de madeira. Os ninhos frequentemente estão um perto do outro. Em cativeiro aceitam muitos tipos de ninhos e em várias posições, troncos de árvores ocas e caixas de madeira são os mais utilizados. De um modo geral usa-se ninhos verticais. Se o fundo do ninho ficar muito úmido é quase certo os pais começarem a arrancar penas dos filhotes, devendo-se, portanto mantê-lo bem seco. Pode-se forrá-lo com serragem ou areia, sendo a areia mais fácil de se trabalhar. O abandono do ninho pelos pais é menos comum quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspeção do ninho, pode entrar em pânico e bicar os filhotes.

Tempo de incubação: 20 dias.

Temperatura de incubação: 37,5º C.

Umidade: 45 a 50%.

Filhotes: Os filhotes são semelhantes às fêmeas adultas. Eles têm o bico amarelado e a íris escura. As fêmeas jovens têm menos vermelho na parte mais baixa do peito e abdômen. Se ficar muito frio não terá força para levantar a cabeça e consequentemente não conseguirá se alimentar e mesmo que a mãe tente aquecê-lo ele morrerá. Logo, é interessante que em lugares de clima frio se use serragem como forro para o ninho enquanto que para lugares de clima quente use-se areia. Saem do ninho após 05 semanas e depois levam um bom tempo ainda sendo alimentados pelos pais. Não é um bom “pet”, mas para que fique relativamente manso, é preciso retirá-lo do ninho com 15 a 20 dias e tratá-lo na mão. Se destinados à reprodução é interessante que sejam apresentados a outros jovens da mesma espécie, pois se forem isolados por muito tempo do contato com sua própria espécie, podem simplesmente não reconhecê-los como par. O pássaro criado em cativeiro, de preferência manso, reproduz mais rápido do que o selvagem.

Viveiros: Não existe um tamanho padrão de viveiro, mas para que voem bem e possam gastar suas energias o mínimo é de 1 x 1,2 x 3 m. Os poleiros devem ser grossos para desgaste das unhas. Importante saber que os viveiros deverão ter tela galvanizada e fios arredondados para evitar que destruam as penas e 40 a 50% de área coberta, para proteger os ninhos e as aves, do frio, do sol e da chuva. Além disso, os viveiros devem estar em locais onde estejam protegidos de ventos frios por paredes, cercas vivas, quebra ventos e de forma a receber o sol da manhã.

Tamanho da anilha: 07 mm.

Fezes: Pastosas. Líquidas ou brancas pode significar algum tipo de doença.



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